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Outros fenômenos que podem influenciar o ponto de não retorno e são críticos para o país são a Circulação Meridional do Atlântico (Atlantic Meridional Overturning Circulation, AMOC, da sigla em inglês), a convecção nos mares de Labrador-Irminger, o manto de gelo da Antártida Ocidental e o manto de gelo da Groenlândia. Eventual colapso ou desaceleração da AMOC pode desestabilizar o ENOS, que por sua vez pode acelerar o branqueamento de corais, desestabilizar a floresta Amazônica e a cobertura de gelo do oeste da Antártica. Isso acelera o derretimento da Groenlândia e pode desestabilizar a AMOC (WUNDERLING et al., 2024).