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No Brasil, a crise climática é um nítido fator de pressão para populações marginalizadas, historicamente vulnerabilizadas e que possuem menos acesso à infraestrutura e oportunidades. Por exemplo, a desigualdade de gênero é acentuada devido à desigualdade social e econômica agravada pelas mudanças climáticas (PASQUALI, 2023). Podem ser incluídas nesse contexto as populações de favelas e comunidades periféricas, a comunidade LGBTQIA+, agricultoras familiares, marisqueiras, caiçaras, ribeirinhas, quebradoras de coco babaçu, povos de terreiros, ciganos, entre representantes de povos e comunidades tradicionais (PCTs), além da questão etária (crianças e idosos) e pessoas com deficiência (PCDs), entre outros.