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A distribuição desigual dos impactos climáticos em populações pretas e pardas é observada na maior mortalidade desses segmentos populacionais relacionada ao calor, especialmente em grandes centros urbanos brasileiros. Entre 2000 e 2018, um estudo destacou desigualdades raciais significativas na mortalidade excessiva relacionada ao calor em grandes cidades brasileiras, mostrando que a taxa para pretos e pardos foi de 32% no Rio de Janeiro (RJ) e 44% em São Paulo (SP), em contraste com 23% e 36%, respectivamente, para mortalidade de brancos nessas cidades. Em Fortaleza (CE), a mortalidade excessiva por calor atingiu 17% para pretos e pardos, contra 11% para brancos, evidenciando um claro padrão de desigualdade racial nos impactos do calor extremo (MONTEIRO DOS SANTOS, 2024).
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