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Destaca-se que alguns grupos populacionais são mais afetados por doenças cardiovasculares por ondas de calor, como idosos, mulheres, pessoas não brancas e menos escolarizadas, enfatizando a importância da redução das desigualdades sociais (MONTEIRO DOS SANTOS et al., 2024; SOUSA et al., 2018).  Por exemplo, cenários futuros apontam para o aumento de doenças respiratórias e cardiovasculares em população idosa, e um aumento de taxa anual de mortalidade dessa população, sendo em média entre 95 e 149 mortes por 100.000 habitantes. As altas temperaturas geram maior número de óbitos e internações por doenças respiratórias, que será mais crítico nas regiões Norte, Sudeste e Sul do Brasil.